quarta-feira, 5 de junho de 2013

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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Entrevista com Pr. Batista, Crash Church/SP



Baixista e vocalista da banda Paulista de Death Grind - Antidemon, Pr. Batista divulga o nome de Jesus a todos, sem discriminação ou preconceito: Um grande exemplo a ser seguido.



Em breve...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

O galo cantou ou não?


O galo cantou ou não?

Ao se referir o cantar do galo nos evangelhos, Jesus não está relacionando a uma ave. Confira o estudo.





Alguns de nós já ouvimos através de pregações da Bíblia, o famoso texto do "canto do galo", e até mesmo em nossas leituras meio rápidas, e sem nenhum interesse histórico, cultural, de costumes, e teológico. Passamos despercebidos de grandes riquezas para nosso conhecimento dentro de textos como este.

Ao ler a obra de Elias Soares de Moraes (Perguntas Difíceis de responder  volume 3), pude chegar ao conhecimento dessa história bíblica fascinante.

Ao longo dos anos, em suas pesquisas e estudos, ele nos presenteia com um material riquissímo de uma história cheia de fé, e razão, que nos leva a clareza de questões aparentemente contraditórias, e de dúvidas; com muito esforço e trabalho, sua intenção é de abranger nosso conhecimento à luz das Escrituras Sagradas.


Em Perguntas Difíceis de responder volume 3, Elias Soares de Moraes, aborda alguns comentários de outros historiadores, e pesquisadores como o de: Charles Swindoll ao escrever "Marcado para Morrer", Que trás uma curiosidade da época, um conteúdo histórico muito interessante para nosso aprendizado.


Segundo Charles Swindoll, na lei judia nos tempos de Jesus, havia uma regra, em que era proibido a criação de  aves como aquela, que poderiam sujar a cidade santa, e aos olhos deles as coisas santas.


Dentro desse material teológico, e da Bíblia, Elias Soares de Moraes diz: que no evangelho de Marcos, Jesus é condenado por Pilatos, e crucificado a terceira hora, umas nove horas da manhã, ele havia passado por seis julgamentos: três pelos judeus (O primeiro por Anas; o segundo por Caífas e o terceiro pelo Sinédrio) os outros três pelos romanos. Na casa de Anas, Caifás e mesmo no sinédrio, não havia um galinheiro, por isso não tinha galo para cantar.



Então que galo era esse?


No final da terceira vigília da noite, cerca das 03:00hs da manhã, momento em que ocorreu o primeiro julgamento de Jesus, aconteceria à troca de turno da escola de soldados que fazia a guarda da fortaleza de Antonia, a casa do governador Pôncio Pilatos, e, essa troca de turno era anunciada com um toque de trombeta, que, em latim chamava-se gallicinium, que traduzindo para o português significa; "o cantar do galo".

No exército brasileiro o amanhecer é anunciado com um toque de corneta conhecido como "o toque da alvorada", na época de Jesus, a troca de turno era anunciada com o gallicinium, conhecido como: alektorophonia, "o cantar do galo". E para reforçar essa verdade existe um costume judaico citado, inclusive, por Jesus, de denominar a terceira vigília como "o cantar do galo" (Mc 13:35).


De acordo com a Enciclopédia da Bíblia:
"O cantar do galo" era um nome dado a terceira vigília da noite, de meia noite às três da manhã. No tempo de Cristo a noite foi dividida pelos romanos em quatro vigílias: a) Tarde;  b) Meia-Noite;  c) Madrugada;  d) Cedo. Cada um dos evangelhos se refere ao "cantar do galo" em conexão com o período em que Pedro negou a Jesus. (Mt 26:34,74; Mc 13:35; Lc 22:34; Jo 13:38). 


Como podemos ver, "o canto do galo" referido por Jesus nos evangelhos não se trata do canto de uma ave, mas sim o toque da trombeta do soldado romano que anunciava a terceira vigília da noite (das 24h as 03h da manhã).


                        Escrito por:   Presbítero Marcio dos Anjos                             



Referências Bibliográficas: Perguntas Difíceis de Responder volume 3, Elias Soares de Moraes.